quinta-feira, 27 de março de 2014


Acho que esta música retrata um pouco da minha história, por ironia, passo a sentir os versos refletidos n'alma de dentro de um apartamento.

Guri do Campo
Cristiano Quevedo

Aprimorei o faro nas esquinas 
Entrei na dissonância dos mendigos 
Na praça conversei com muito velhos 
E andei nos seus caminhos percorridos 
Eu fui guri do campo na cidade 
Com a mesma liberdade das distâncias 
Apenas o meu verso é que mudou 
De doce se amargou 
Chorou infância 

No mais eu não mudei 
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício 
E busco na janela a inspiração 
Falando de um galpão neste edifício 

Eu quero manter vivo o que sorri 
No tempo que eu nem vinha na cidade 
E agora, que ironia, eu sou saudade 
Querendo achar o tempo que perdi 

Eu fui guri do campo na cidade 
Com a mesma liberdade das distâncias 
Apenas o meu verso é que mudou 
De doce se amargou 
Chorou infância 

No mais eu não mudei 
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício 
E busco na janela a inspiração 
Falando de um galpão neste edifício

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